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Belém no Jamor, Jesus sobe ao céu
Intensa, vibrante, arduamente disputada. Foi assim a meia-final que opôs o Sp. Braga ao Belenenses, que coloca este último na final do Jamor 18 anos depois de ter batido o Benfica, por 2-1, com golos de Juanico e Chico Faria.
A bem da verdade, os arsenalistas mereciam ter acabado com o suspense durante os 90 minutos, mormente na primeira parte, altura em que foram muito mais equipa que o Belenenses, completamente adormecido à sombra do golo madrugador obtido, com classe, por Dady. E como quem não mata, morre…
Intensa, vibrante, arduamente disputada. Foi assim a meia-final que opôs o Sp. Braga ao Belenenses, que coloca este último na final do Jamor 18 anos depois de ter batido o Benfica, por 2-1, com golos de Juanico e Chico Faria.
A bem da verdade, os arsenalistas mereciam ter acabado com o suspense durante os 90 minutos, mormente na primeira parte, altura em que foram muito mais equipa que o Belenenses, completamente adormecido à sombra do golo madrugador obtido, com classe, por Dady. E como quem não mata, morre…
A sagacidade de JesusA final do Jamor, um justo prémio para qualquer das formações pelas campanhas que vêm fazendo ao longo da temporada, pesou muito mais no conjunto da casa. Neste aspecto, Jorge Costa tinha razão. A experiência dos seus futebolistas pesou, sem que tal se materializasse em golos… válidos – foram bem anulados dois tentos aos minhotos.
O Sp. Braga, enquanto teve pernas, revelou sempre, através do seu trio de ataque, uma acutilância e uma qualidade que os azuis tiveram dificuldades em suster – nervosismo, respeito, medo…
O encontro parecia não ter solução, as claques puxavam; neste particular uma salva de palmas para os quatro mil apaniguados que vieram de Braga e que fizeram do Restelo campo neutro.
Até que Jorge Jesus, que já entrou direitinho para a história do Belenenses, percebeu que não podia deixar a equipa como estava. Apostando no relógio e no contínuo desgaste dos bracarenses, com menos dois dias de descanso, reforçou o meio-campo com o panzer Sandro Gaúcho e o ataque com o extremo Fernando, capaz de esticar o jogo até ao último terço de terreno bracarense. Chegava a vez do Belenenses mandar depois de ter revelado uma alma invejável ao suster o maior poderio adversário.
Bola para Carlitos…O empate não servia ao extenuado Sp. Braga, que, sejamos sinceros, tudo fez para ganhar o encontro nos 90 minutos regulamentares. Jorge Costa fez o que pôde Jesus também, por isso lançou, no início do prolongamento, a sua melhor cartada - Carlitos. Este deu a primeira estocada no Sp. Braga, com piques atrás de piques – todos o procuravam. Chegou-se a uma altura em que Jorge Costa meteu dois elementos a cobrir o experiente extremo.
A estocada final haveria de ser dada por um dos melhores bracarenses sob o relvado. Wender meteu mão à bola, propositadamente, e viu, justamente, o segundo amarelo. Foi o fim do Sp. Braga.
Encostados às cordas, os minhotos viram-se a perder na conversão de uma grande penalidade bem assinalada por mão na bola de Frechaut, na área de rigor, após cruzamento de Dady.
José Pedro não merecia ter desfeito a igualdade, pela má exibição realizada, mas, na hora da verdade, não falhou.
Até final o Belenenses esteve sempre mais perto do 3-1 que o Sp. Braga do 2-2.
Em resumo, a final do Jamor será lisboeta, com um duelo interessante entre Sporting e Belenenses, mas se tivesse sido dividida entre Lisboa e o Minho também não tinha ficado nada mal.
from Redacção Sportugal
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